O prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia (PV), classificou a interdição total da ponte da cidade, a partir das 18 horas desta quinta-feira, 7, como “medida tomada de maneira intempestiva, sem planejamento e que vai trazer um transtorno muito grande para a população”.
Para ele, a interdição total prejudica toda a logística de Porto e da região central do Estado, já que faz a interligação entre a margem direita a esquerda do Rio Tocantins, permitindo a ligação do município com a Belém-Brasília (BR-153), com Brejinho de Nazaré, Fátima e Aliança.
Joaquim Maia se disse surpreendido com a decisão do governo do Estado de promover a interdição total da ponte. “Sem um posicionamento técnico conclusivo sobre as condições da ponte”, ressaltou.
O prefeito lembrou que existem na margem esquerda do rio cerca de 950 famílias em comunidades rurais de projetos de assentamentos e outras 500 no distrito de Nova Pinheirópolis e Escola Brasil, que vão estar sem qualquer comunicação com Porto Nacional.
“E o que é mais grave: sem uma alternativa e sem previsão de liberação ou de utilização das balsas, que estão ainda sendo planejadas”, observou o prefeito.
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