Ao menos um tocantinense da bancada federal saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após o pronunciamento em que defendeu a “volta à normalidade”, apesar da pandemia de coronavírus que já matou 77 pessoas no País. O deputado Vicentinho Júnior (PL) admitiu que a abordagem do mandatário deveria ter sido um pouco mais cautelosa, mas defende que o conteúdo da mensagem não pode ser ignorado.
Recessão em um futuro próximo
Vicentinho Alves sugere uma maneira de combate à pandemia que não impacte a economia brasileira. “A atual situação em que o mundo se encontra principalmente o Brasil, nunca foi vivido antes. Estamos diante do novo e desconhecido, por isso neste primeiro momento é preciso buscar alternativas para combater o coronavírus, Covid-19, mas também nos preocuparmos com a recessão econômica que enfrentaremos num futuro próximo”, pontuou o parlamentar.
Aumento dos índices de pobreza
O tocantinense defende que o posicionamento não coloca a saúde econômica acima da importância em preservar vidas. “Para que as pessoas vivam com o mínimo de dignidade é preciso que elas tenham condições básicas para sua coexistência. Estamos falando em aumento no índice de pobreza, fome, miséria, desemprego, e tantas outras questões que virão neste novo ciclo. O Brasil passará por uma mudança social, comercial, econômica e administrativa”, disse.
Brasil vai sobreviver à pandemia?
O deputado mencionou dados apresentados pela imprensa em relação ao emprego para reforçar a preocupação com a economia. Em Palmas, pesquisa indica que 60,2% das empresas pretendem demitir os funcionários nos próximos dias “Estes dados nos levam a refletir sobre o conteúdo da mensagem do presidente. Hoje temos acompanhado como os países de primeiro mundo estão encarando esta crise. E o Brasil, um país em desenvolvimento vai sobreviver à pandemia?” questionou.
Caminhoneiros como prioridade para vacinar contra gripe
Vicentinho Júnior ainda apresentou nesta quarta-feira, 25, um Projeto de Lei para incluir caminhoneiros e profissionais responsáveis pelo transporte de cargas no Brasil no grupo prioritário de vacinação contra a gripe. O tocantinense solicitou ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), análise em caráter emergencial da matéria.