Em plena pré-campanha, o nome do Partido Liberal (PL) para o Palácio Araguaia, Ronaldo Dimas, disse em entrevista a uma rádio da Capital nesta quinta-feira, 7, que, caso se torne o governador, irá cumprir com todas as obrigações junto ao funcionalismo dentro dos quatro anos de mandato. “Não é o servidor público estadual que é o culpado por isso que está acontecendo. É má gestão. A má gestão deixou anos e anos sem sequer ter a reposição da inflação. Data-base não é aumento, é reposição inflacionária. O que valoriza o servidor são as progressões. Agora, estão com a promessa de pagar até 2030. Eu quero colocar em dia as obrigações do Estado para com os servidores. Sem conversa fiada, sem novas promessas mirabolantes e impagáveis. Se isso der certo, vamos ter um servidor mais firme, com mais vontade de fazer o seu trabalho e maior dedicação”, destacou o pré-candidato.
Déficit na Polícia Militar
Outro assunto abordado na entrevista foi a questão do déficit da Polícia Militar (PMTO), que seria de pelo menos 5 mil atualmente. Questionado pelos apresentadores sobre o fato de o governo ter chamado novos policiais do último concurso sem ter academia para a formação, o que o fez recorrer a um convênio, Dimas criticou a falta de planejamento. “É o famoso governo gambiarra, do improviso”, ponderou. O pré-candidato defendeu que o Estado precisa ter concursos regulares a cada dois anos e uma academia de formação permanente. “Não vamos dizer que vamos dar conta de colocar mais 5 mil, mas pelo menos metade dessa reposição tem que ser feita. Se a gente falar de quatro anos, temos que colocar pelo menos 600 por ano. É isso que tem que ocorrer. Concurso para 1 mil vagas pelo menos, chamando 500 de forma imediata. Aí teremos uma academia permanente, que formará cerca de 200 por ano”, frisou.