Pré-candidato ao Paço da Capital, Ataídes Oliveira (Novo) aproveitou a repercussão Operação Moiras da Polícia Federal (PF) e fez um duro pronunciamento contra a impunidade de políticos tocantinenses. O ex-senador subiu o tom contra o ex-prefeito Carlos Amastha (PSB), mas também fez críticas a atual gestora de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), e o ex-governador Mauro Carlesse (Agir), além de lembrar também dos desvios do Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev).
AMASTHA TINHA QUE ESTAR PRESO
Ataídes Oliveira foi mais duro com Carlos Amastha, que foi alvo da operação que investiga duas aplicações em fundos podres feitos pelo Instituto de Previdência Social de Palmas (PreviPalmas) em 2017, época em que o socialista estava à frente do Poder Executivo. “Me traz uma indignação total em ver o caso do PreviPalmas, administrado pelo ex-prefeito Amastha. Tinha que estar todo mundo na cadeia, inclusive ele. No entanto, está aí pré-candidato para a prefeitura novamente da capital, ou seja, ele quer voltar a cena do crime”, dispara no vídeo publicado nas redes sociais.
NADA ACONTECEU COM A PREFEITA
Em seguida, o ex-senador passa a lembrar de outros casos, como os desvios no Igeprev em 2014, fala do “governador que renunciou com desvio de bilhões de reais” — ele não cita qual e dois renunciaram, Mauro Carlesse em 2022 e Siqueira Campos em 2014 –, e ainda do indiciamento de Edmilson Vieira das Virgens, ex-secretário da gestão Cinthia Ribeiro. “O caso agora mais recente, dessa senhora que está sentada na cadeira de prefeita. A Polícia Federal fez uma visita ao secretário, o braço direito dela, imagino eu, que era o operador dela. Quase 4 milhões em espécie e mais ouro. Também nada aconteceu, só exonerou o rapaz e tá tudo quieto”, emendou.
ESTADO RICO E POVO POBRE
Ataídes Oliveira encerra o vídeo lamentando a impunidade de políticos tocantinenses. “Eu estou muito preocupado com a nossa justiça, principalmente do nosso Estado. Mas eu consigo entender também como advogado que sou. Eles têm muitos bilhões guardados de dinheiro público, e aí então eles podem ir a Brasília, São Paulo, e contratar bons advogados. E assim o tempo passa e todo mundo fica impune. Estado rico e com nosso povo pobre. Eu sinto muito”, encerra.
Confira a publicação de Ataídes Oliveira: