Ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda de Itamar Franco e da Integração Nacional de Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes teve sua pré-candidatura a presidente da República lançada pelo PDT na noite dessa quinta-feira, 8, Dia Internacional da Mulher, em Brasília. Ciro afirmou que a meta principal de seu projeto nacional de desenvolvimento será enfrentar as desigualdades sociais que, segundo ele, tem gênero, idade e cor, refletidos nos índices de assassinatos cometidos contra os públicos feminino, jovem e negro.
Ao mencionar o alto índice de desemprego, que, conforme o pré-candidato, gerou um número desproporcional de trabalhadores atuando na informalidade, e os índices cada vez mais alarmantes da violência por todo o País, Ciro falou em mudanças e a sua busca por soluções, junto à população.
“Não dá para falar sério em educação que emancipe, não dá para falar sério em segurança que proteja e restaure a paz da família brasileira sem ter compromisso sério para dizer de onde vem o dinheiro”, alertou o presidenciável, informando que, em 2017, o Brasil registrou a menor quantidade de dinheiro gasto na agenda do povo, embora as contas de gastos do governo nesse período tenham sido contabilizadas em R$ 140 bilhões.
Exemplo
“O Brasil precisa de um exemplo. O Brasil precisa de debate. Deixem o Brasil escolher o que é melhor pelo exemplo, pela competência, pelo que sabe”, clamou o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, reiterando que o povo deve escolher o próximo presidente do Brasil após avaliar o perfil dos candidatos por meio dos debates.
“Eu quero fazer um desafio ao Brasil. Chamem o Ciro para debater. Debatam. Chamem o Ciro para ser confrontado. Saibam de suas ideias. O Brasil não pode ser governado por quem nunca governou se quer um botequim, um bar”, declarou Lupi. (Com informações do site do PDT)