O ex-vereador Diogo Fernandes deve assumir a presidência regional do Pros no lugar do ex-senador Ataídes Oliveira. O martelo ainda não foi batido, mas o nome dele é consenso no grupo de pré-candidatos a deputado estadual e federal que se reuniu com o presidente nacional do partido, Eurípedes Júnior, na quinta-feira, 30, em Palmas.
Suplente
Fernandes é suplente de deputado federal, com os 17.170 votos que obteve pelo PSD nas eleições de 2018, apenas 997 a menos do que o eleito pela chapa dele na época, o petista Célio Moura, que fez 18.167 votos.
Já pelo MDB no ano passado, ele fez 1.072 votos na tentativa de se reeleger vereador, ficando na suplência.
Indicação dos pré-candidatos
Conforme a Coluna do CT apurou, esse grupo de pré-candidatos a federal e estadual que se reuniu com o presidente nacional Eurípedes Júnior quer formar uma “chapinha” sem mandatários. Como Pros nacional pretende trocar o comando no Tocantins, foram os próprios pré-candidatos que indicaram Diogo Fernandes para a presidência estadual no lugar do senador Ataídes Oliveira.
Possíveis filiados
Entre os nomes que podem ir para o Pros de olho nas eleições de 2022 estão os ex-vereadores de Palmas Milton Neris, Diogo Fernandes e Gerson Alves; o ex-vereador de Gurupi Edinho Fernandes, e o vereador de Araguaína Ygor Cortez. Eles ainda não se decidiram e estudam o projeto.
Terceira mudança
Se confirmada, será a terceira mudança no comando do Pros regional desde o final das eleições de 2018, quando a legenda era presidida pela então deputada federal Josi Nunes (agora no PSL), hoje prefeita de Gurupi. Depois foi para o deputado estadual Júnior Geo e, então, para Ataídes. Antes de Josi, o presidente estadual era o deputado federal Eli Borges, que deixou a legenda ainda em 2018 para ingressar no Solidariedade, pelo qual concorreu à reeleição.
Por PSDB, PP e Pros
O ex-senador Ataídes assumiu a presidência regional do Pros em janeiro e pretendia concorrer ao Palácio Araguaia pela sigla em 2022. Ele foi um dos fundadores do partido no Tocantins em 2013 e por ele havia disputado as eleições de 2014 para o governo do Estado. Antes de voltar ao Pros em janeiro deste ano, o ex-senador havia perdido o comando do PSDB do Estado para a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro; e se filiou ao PP, da senadora Kátia Abreu, com a intenção de disputar a prefeitura da Capital, mas a sua nova legenda não aceitou e o ex-senador acabou ficando de fora das eleições de 2020.