Composto por Palmas, Porto Nacional, Ipueiras, Lajeado, Brejinho de Nazaré, Miracema do Tocantins e Tocantínia, o Consórcio Intermunicipal para a Gestão Compartilhada da Bacia Hidrográfica do Médio Tocantins (CI Lago) definiu e empossou em reunião realizada em Porto Nacional nesta quinta-feira, 4, a nova diretoria para o próximo biênio. A região é impactada pelo lago da Usina Hidrelétrica (UHE) Luís Eduardo Magalhães.
Composição
A nova diretoria executiva empossada é forma pelos prefeitos Manoel Silvino (SD), de Tocantínia, na presidência; Camila Fernandes (MDB), de Miracema do Tocantins, como vice-presidente; e Marco Aurélio (MDB), de Brejinho de Nazaré, na secretaria-geral. Além destes, o secretário executivo de Meio Ambiente de Porto Nacional, Eduardo Benvindo; e o engenheiro ambiental Itamar Xavier, da Prefeitura de Palmas, também fazem parte da direção.
Volta do Fórum do Lago
Empossado, Manoel Silvino admite que o consórcio retoma às ações após um período “meio adormecido”. O novo presidente do consórcio projeta a volta do Fórum do Lago, onde eram discutidas questões ambientais advindas da formação do lago da usina. “A gente apresentava os problemas e buscava as soluções”, explica o prefeito de Tocantínia. “Mas os problemas advindos do funcionamento dessa usina também são permanentes. E essa retomada de discussão tem que ser feita. E isso foi discutido e aprovado durante a nossa reunião”, acrescentou.
Novas ações
Outra questão que também foi discutida foi as novas ações pretendidas pelo consórcio, como a questão da manutenção das estradas vicinais dos municípios, o apoio aos produtores rurais em relação aos parques aquícolas, onde o CI Lago dará o apoio técnico contínuo para todos esses municípios no intuito de aumentar a produção e melhorar a qualidade de vida dos ribeirinhos.
Licenciamento ambiental
A questão do licenciamento ambiental também está no radar. “Nós temos pessoal qualificado, técnicos que hoje já fazem o licenciamento ambiental de alguns municípios abrangidos pelo lago, mas que grande parte deles ainda utiliza o serviço do órgão ambiental do Estado, onde se tem despesas mais altas e ficam na dependência da demanda desse órgão. Quando os municípios que formam o lago passarem a ser atendidos pelos técnicos do próprio consórcio, nós vamos ter um serviço mais ágil, com a qualidade específica para cada município, que certamente terão uma economia e até um retorno financeiro em função desses serviços prestados”, asseverou Manoel Silvino por meio da assessoria.
Convênio com o Estado
Já na condição de presidente empossado do CI Lago, Manoel Silvino anunciou que foi firmado um convênio entre o governo e o consórcio que dará apoio técnico aos cinco comitês de bacias existentes no Estado, que estariam em dificuldades para desenvolver suas atividades por falta de apoio técnico. O recurso na ordem de R$ 2 milhões vai permitir que o consórcio possa dar o suporte . “Enfim, o corsário ressurge agora, com uma nova roupagem. Saímos hoje dessa reunião todos entusiasmados, pois foi consenso que devemos estar unidos para que possamos retomar, a todo vapor, as atividades desse consórcio”, finalizou.