O presidente da Assembleia, deputado Antonio Andrade (PHS), disse na sessão desta quarta-feira, 27, que vai se reunir com o governador Mauro Carlesse (PHS) e com secretário de Infraestrutura, Renato Assunção, em busca de soluções que possam minimizar o impacto do fechamento da Ponte de Porto Nacional. Andrade citou a possibilidade de redução no custo da travessia.
“Nós que somos filhos de Porto Nacional jamais queremos uma volta ao passado. Nós temos que nos unir para amenizar a situação. Todos têm a responsabilidade”, ponderou o presidente.
Segundo ele, a licença de utilização da ponte estava vencida havia dois anos. “Estou muito chateado, não tem ninguém mais do que eu que quer que se resolva o problema. Para resolver é preciso uma ação conjunta, só não queremos que aconteça uma tragédia, por isso, o fechamento”, expôs Andrade.
O deputado ainda destacou a importância de se aguardar o laudo sobre o real estado da ponte, considerando que pode existir a possibilidade de liberação de carro de passeio.
Hoje a ponte está liberada para pedestres, ciclistas, motociclistas e veículos de serviços essenciais, como ambulância e polícia.
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Protesto
Um protesto de moradores de Porto Nacional impediu a travessia no primeiro dia de funcionamento das balsas no Rio Tocantins nesta quarta-feira, 27. A turismóloga e empresária Ângela Maria Oliveira, uma das organizadoras, disse que os dois lados estão com barreiras. “Montamos tenda e temos comida, e travessia está impedida por tempo indeterminado”, avisou Ângela.
A comunidade exige que o Estado assuma os custos da travessia. Os preços são bem salgados. Automóveis e caminhonetes pagarão R$ 21,50 das 5 às 22 horas e R$ 28 das 22 às 5 horas. Carreta de dez eixos carregada pagará R$ 250,75 no primeiro período e R$ 326,25 no segundo.