Presidente destituído do MDB de Gurupi, Chiquim ingressou no sábado, 5, com um mandado de segurança contra a reunião da executiva estadual do dia 3. Na ação, ele pede o cancelamento da reunião. Além disso, o grupo destituído fará um pedido, provavelmente nesta quinta, 10, para que o diretório nacional do MDB se pronuncie sobre o parágrafo 3º do artigo 60, que diz que “a intervenção será decretada pelo voto da maioria absoluta do órgão hierarquicamente superior”.
Deveria ter sido arquivado
Como a votação ficou em 4 a 4, o grupo entende que o pedido de dissolução deveria ser arquivado. No entanto, o então presidente interino, deputado estadual Nilton Franco, convocou outra votação para esta quarta-feira, 9, quando o placar foi 8 a 2 e o diretório de Gurupi foi dissolvido.
Sem conselho de ética e Franco votou
O grupo de Chiquim faz outros dois questionamentos: o conselho de ética deveria ter sido ouvido, e não foi, e o presidente Nilton Franco só poderia votar em caso de empate.
Empate não é vitória
O presidente Nilton Franco disse na sexta-feira, 4, à Coluna do CT que o estatuto do MDB fala em vitória por maioria absoluta. “Como houve empate, não houve vitória, então, teremos uma nova votação”, justificou. Ele ainda contou ter votado porque o estatuto não prevê votação do presidente somente em caso de empate, como ocorre em casas legislativas.
Executiva estadual não fornece a ata
No entanto, a defesa de Chiquim disse que a executiva estadual se recusa a fornecer a ata da reunião do dia 3. Por isso, ela emendou o mandado de segurança nesta quarta, solicitando à Justiça a requisição do documento.
No diretório nacional
Do diretório nacional, o grupo vai querer que o órgão confirme o que diz o parágrafo 3º do artigo 60 e cancele a reunião desta quarta e considere o caso arquivado, já que não houve maioria absoluta na votação na votação do dia 3.