Sargento da Polícia Militar do Tocantins (PMTO), Joemil Miranda da Cunha é um dos 14 presos da Operação Clandestino, que investiga suposto comércio ilegal de armamento. Diretor de 18 clubes de tiro, o policial também tem pretensões políticas. Ele se identifica como bolsonarista nas redes sociais e se movimentava para disputar uma vaga na Câmara de Araguaína neste ano. Entretanto, o primeiro cargo eletivo que disputou foi em 2022, pelo Progressistas, quando angariou 2.178 votos para deputado federal.
ENTENDA
Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), todos os alvos tem registro como colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CAC) e promoviam a venda de armas e munições ilegalmente, registrando boletim de ocorrência de um roubo falso dos armamentos. Na ação, a Polícia Civil chegou a apreender um arsenal clandestino.
Confira nota da PM do Tocantins:
A Polícia Militar do Estado do Tocantins informa que foi acionada para acompanhar, durante a manhã desta quarta-feira, 3, por meio da Corregedoria do 2º BPM, as diligências da Operação Clandestino, realizada pela Polícia Civil. Um policial militar, de 36 anos, foi alvo de busca e apreensão. O objeto da ação envolve a comercialização de armas e munições por clubes de tiro e sócios.
A Polícia Militar já adotou as medidas preliminares para apuração interna e está acompanhando o caso. Por fim, reafirma à sociedade seu compromisso com a legalidade e imparcialidade, no exercício de sua nobre função pública.