Presidido por Carlos Amastha, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Tocantins ingressou nesta terça-feira, 18, com pedido de cassação do diploma de Dulce Miranda (MDB), deputada federal reeleita em outubro na coligação do próprio pessebista, então candidato a governador. A fundamentação do pedido deve-se à reprovação das contas da parlamentar pelo Pleno Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Caso a ação proceda, o vereador palmense Tiago Andrino (PSB) seria o beneficiado direto, já que é o primeiro suplente da chapa da emedebista.
As contas foram reprovadas porque Dulce Miranda transferiu R$ 865 mil de verbas do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) reservadas para candidaturas femininas para postulantes masculinos. Advogado da deputada, Sérgio do Vale afirmou que o revés ocorreu somente pelo fato dela ser mulher. Segundo ele, o objetivo da norma foi impedir que a mulher fosse usada como “laranja”, ou seja, que uma candidatura feminina servisse apenas para distribuir recursos do fundo para candidatos homens. “O que não foi o caso, ela foi reeleita”, disse.