A executiva estadual do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) desistiu de formar uma chapa com paridade de gênero e referendou o nome do professor de Araguaína Mayst Marcos de Sousa Santos, como candidato a vice-governador do Estado, na eleição suplementar do dia 3 de junho. O grupo, encabeçado pelo procurador federal licenciado Mário Lúcio de Avelar, ainda não tem horário definido para registrar candidatura. O prazo, porém, termina às 19 horas desta segunda-feira, 23.
Santos já foi pré-candidato à prefeitura de Araguaína nas eleições de 2016, também pelo Psol. Durante convenção do partido neste sábado, 21, ele falou em fortalecimento das instituições públicas e uma “nova forma” de fazer política. “Acabaram com esse estado em décadas e a gente não tem que aceitar mais isso. A alternativa é a gente se posicionar e participar da política, porque vai ser a forma da gente combater a corrupção”, pontuou.
Coligação
No sábado, o presidente estadual Edgar Gomes disse ao CT que não descartava uma eventual composição com outras siglas de esquerda. Porém, com as definições resultantes das convenções deste domingo, 22, o Psol deve manter a chapa puro-sangue e não se coligar com nenhum outro partido.
Paridade
Na convenção, cinco nomes foram colocados à disposição para ocupar a vaga de candidato a vice, entre eles o de Mayst Santos. Mas após alguns membros reivindicarem a paridade de gênero, apenas três mulheres permaneceram na disputa.
Com isso, dez delegados do partido ficaram de decidir entre a servidora aposentada do Ministério Público Federal e secretária do Psol, Lúcia Viana, a assistente social e presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil no Tocantins (CTB-TO), Sandra Leitão, e a presidente da Casa 8 de Março, Bernadete Aparecida.
Contudo, nesta segunda a executiva estadual desistiu da paridade e referendou o nome do professor araguainense.