PT e PSL ficarão com a maior fatia do fundão de R$ 5,7 bilhões, reservados pelos deputados federais e senadores na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para as eleições de 2022. Se esse valor for mantido, os petistas abocanharão R$ 564 milhões e o PSL, R$ 558 milhões. Em seguida vem o MDB, com R$ 415 milhões, o PP, com R$ 394 milhões, e o PSD, R$ 389 milhões.
Quase o triplo
Este total representa quase o triplo do que foi usado nas eleições municipais de 2020 (R$ 2 bilhões) e nas eleições gerais de 2018 (R$ 1,7 bilhão).
R$ 6,7 bilhões do contribuinte
Somado ao Fundo Partidário (R$ 1 bilhão), que é a outra fonte pública de financiamento de siglas e candidatos, o país deve desembolsar R$ 6,7 bilhões no próximo ano, o que representa 0,09% do seu PIB, conforme o site do jornal Folha de S.Paulo.
Vai vetar
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em entrevista à TV Brasil que vai vetar o Fundo Eleitoral. Para ele, o veto será em respeito ao trabalhador brasileiro e porque é necessário “conviver em harmonia com o Legislativo”. “Posso adiantar para você que ela não será sancionada, porque, afinal de contas, eu tenho que sempre conviver em harmonia com o Legislativo. Nem tudo que eu apresento ao Legislativo é aprovado e nem tudo que o Legislativo aprova, vindo deles, eu tenho obrigação de aceitar do lado de cá. Mas a tendência nossa é não sancionar isso daí em respeito ao trabalhador, ao contribuinte brasileiro”, disse o chefe do Executivo.