O Rede Sustentabilidade e o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) confirmaram a criação de frente alternativa em evento no sábado, 7, na Câmara de Palmas. Na ocasião, um protocolo de intenções foi assinado entre as siglas. O grupo tem Márlon Reis (Rede) como pré-candidato ao governo do Tocantins com a vaga de vice para o PRTB. Entretanto, esta composição pode ser alterada para acolher outras agremiações.
Presidente do PRTB do Tocantins, Júlio Fidelix conversou com o CT e garantiu que a candidatura de Márlon Reis é a prioridade, acrescentando que o apoio ao projeto é pré-requisito para o ingresso na frente alternativa. “Todo mundo entende que não tem como mudá-lo”, afirmou. Com o direito de indicar nome para a vaga de vice do grupo, o dirigente admitiu que pode abrir mão da prerrogativa caso haja novas adesões. “Questão de respeito”, disse.
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Pré-candidaturas
O grupo já tem duas pré-candidaturas ao Senado postas: da ex-prefeita de Palmas Nilmar Ruiz (Rede) e do advogado Marcelo Cláudio (PRTB). Já em relação a chapa para a Assembleia Legislativa, Júlio Fidelix afirmou que caso o grupo permaneça somente com os dois partidos, haverá coligação.
Entretanto, o PRTB diz que já trabalhava com chapa pura de candidatos a deputados estaduais, e este plano deve ser mantido caso outra sigla entre para a frente e acolha os postulantes do Rede.
“Quando o PRTB iniciou o trabalho, já avisava da chapa pura. Porém, tendo dois partidos, é natural que a gente acolha o Rede”, disse Júlio Fidelix. Por outro lado, para a Câmara Federal o presidente afirma que haverá uma “coligação natural” entre as siglas.
Articulação
Júlio Fidelix garantiu ao CT que tanto o PRTB quanto o Rede Sustentabilidade estão reforçando as articulações com o objetivo de aumentar o número de partidos da frente alternativa. O dirigente garante que a campanha presidencial não será entrave porque o grupo estabeleceu que as siglas estarão “livres” para acompanhar os seus respectivos candidatos.
Apesar de estar aberto ao diálogo, o presidente do PRTB afirma a frente será criteriosa em relação aos apoios. “A gente não pode abrir muito. O mais preocupante é com quem você vai, é o princípio da Ficha Limpa. O que importa para nosso grupo é dar opção para que o Estado saia dessa instabilidade jurídica, política e econômica. E Márlon Reis é uma opção porque não tem nada contra ele”, concluiu.