O pré-candidato a governador do Partido Liberal (PL), Ronaldo Dimas, voltou a falar da Operação Catilinárias, da qual acabou sendo alvo de mandado de busca e apreensão. Em material enviado à imprensa na tarde desta quinta-feira, 19, o político disse “estranhar” a ação da Polícia Federal (PF), argumentando que na decisão judicial sobre o inquérito não há descrições de condutas irregulares contra si. “Todas as vezes que a Prefeitura de Araguaína foi questionada, nós respondemos de forma diligente, transparente e com respeito às pessoas. Desde o primeiro dia da minha gestão”, disse o ex-prefeito, que também lembrou que nunca teve qualquer condenação em 30 anos de vida pública. “Estranheza maior é ver fatos antigos, sendo requentados, pois já havia acontecido a operação no passado e não havia nada contra a minha pessoa. Depois de tanto tempo, eles voltam”, frisou.
Falsas denúncias
Para o liberal, é possível que forças políticas “acostumadas a trocar governo via tapetão” sejam capazes de qualquer coisa para se manter no poder, inclusive se valendo de falsas denúncias. “Não vão levar. O enfrentamento será nas urnas. Levaremos os melhores projetos que o Estado precisa para o futuro. O que menos eles querem é ter uma pessoa com o meu perfil no comando do Palácio Araguaia”, destacou. Ronaldo Dimas informou que seus advogados estão acessando os autos para compreender melhor quais acusações pesam contra ele. Após esta etapa, pretende ir a Brasília, conversar com ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Wagner de Campos Rosário, para ter mais detalhes sobre a operação.