Na reunião do secretariado na manhã desta segunda-feira, 26, para um balanço da gestão, o governador Marcelo Miranda (MDB) avaliou que, desde o início, sua gestão enfrentou crises e “adversários que se incomodaram com o nosso trabalho”. “Por isso eu digo: nada do que aconteceu nos últimos dias pode nos abater. Minha gratidão pela solidariedade neste momento em que a vida nos coloca diante de mais um desafio”, disse Marcelo. Ele e a vice-governadora Cláudia Lelis (PV) foram cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na quinta-feira, 22.
A reunião com o primeiro e segundo escalões do governo ocorreu no Palácio Araguaia, das 9 horas às 13h30. O governador determinou que os auxiliares mantivessem as ações indispensáveis para que a máquina estatal não pare. “Especialmente as pastas de atenção básica, a exemplo da Saúde, da Segurança e da Educação”, pontuou.
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Marcelo anunciou também o fechamento da folha de março e reforçou que o pagamento dos servidores é prioridade.
Sobre a decisão do Tribunal de Justiça que proíbe gastos não prioritários, promoções de policiais militares e suspende o concurso da PM e emissão de títulos pelo Instituto de Terras do Tocantins (Itertins), Marcelo afirmou aos secretários que a medida foi “desnecessária”. “Em momento algum da minha vida pública faria uso ou determinaria, aos meus secretários, a prática de atos ilícitos”, garantiu o governador.
No espaço destinado a pronunciamentos dos secretários, foi lembrado o que vem sendo feito na atual administração do Estado. Marcelo Miranda ressaltou o empenho dos secretários; citou como exemplo o dinheiro em caixa, como é o caso de R$ 340 milhões de uma parceria com o Banco Mundial; os passos já dados para a construção da nova ponte de Porto Nacional; os avanços e investimentos em todas as áreas, especialmente nas de Saúde, Educação, Segurança e Infraestrutura. (Com informações da Secom)