Ex-secretária estadual da Educação, Adriana Aguiar (UB) resolveu ir à Justiça contra o União Brasil. A política busca a nulidade da convenção partidária, que não lhe garantiu legenda para disputar uma vaga na Câmara Federal. “Não se pode admitir é que o partido fuja de suas próprias regras para atender interesse individual de dirigente, que foi o caso ocorrido na convenção impugnada”, defende da ação.
CONVENCIONAIS DEVERIAM DELIBERAR SOBRE CANDIDATURA
Em resumo, Ariana Aguiar argumenta pela nulidade em dois sentidos. O primeiro é de que o estatuto deixa claro que deve ser possibilitado aos filiados o registro de candidatura para disputar os cargos, e, havendo maior número de interessados, o caso deve ser levado à votação pelos convencionais, o que não teria acontecido em seu caso. “Ao impossibilitar inscrição da impugnante que postulava a uma das vagas para disputar o cargo de deputada federal, [o partido] descumpriu até mesmo suas normas internas e, ainda mais grave, a legislação”, argumenta.
CONVENÇÃO EM LOCAL DIVERSO DO DIVULGADO
Outro questionamento é a convenção da União Brasil. Conforme a ação, apesar da reunião ter sido convocada para o Parque do Povo, a partir das 14 horas, no dia 5 de agosto, a mesma teria acontecido de fato na sede do partido, às 14 horas e 30 minutos do mesmo dia. “A situação mencionada impediu que a filiada pudesse participar da Convenção e colocar o seu nome para apreciação dos convencionais”, defende.
Confira a ação: