O governo federal lançou nesta terça-feira, 15, o programa “Mais Professores para o Brasil”, que reúne ações integradas para promover a valorização e a qualificação dos professores da educação básica, assim como incentivar a docência no País. Conforme o Ministério da Educação (MEC), a expectativa é que a política beneficie 2,3 milhões de docentes, o que deve impactar a qualidade do ensino ofertado a 47,3 milhões de estudantes.
CINCO EIXOS
O “Mais Professores para o Brasil” está estruturado em cinco eixos: seleção para o ingresso na docência; atratividade para as licenciaturas; alocação de professores; formação docente; e valorização. O programa prevê a Prova Nacional Docente (PND), que tem o objetivo de estimular a realização de concursos públicos e induzir o aumento de professores; o Pé-de-Meia Licenciaturas, um apoio financeiro mensal de R$ 1.050 para fomentar o ingresso, a permanência e a conclusão das licenciaturas por estudantes com alto desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); e uma bolsa de R$ 2,1 mil para incentivar o ingresso de docentes em regiões com carência docente
MEDIDA ACERTADA
Senadora com forte atuação na área educacional, Dorinha Seabra Rezende (UB) aprovou o programa. “É acertada essa política adotada pelo Ministério da Educação de retomar a questão da formação de professores. Hoje um dos maiores desafios que nós temos é de atrair bons profissionais para serem professores e mantê-los na carreira”, disse em material à imprensa.
SÓ À DISTÂNCIA É EQUÍVOCO
A tocantinense entende que a iniciativa busca enfrentar problemáticas já anunciadas. “Porque formar professores só à distância, que é o que está acontecendo no Brasil, é um equívoco enorme, num País que tem o desafio de garantir a aprendizagem, cujos resultados educacionais são muito comprometidos. Isso precisa ser revisto com urgência. Também é preciso garantir a valorização da carreira, com bons salários e plano de carreira. E essa valorização tem que valer para todos os profissionais da educação”, apontou.