O chefe da Casa Civil, Rolf Vidal, e o secretário da Administração (Secad), Edson Cabral, receberam na manhã desta quinta-feira, 7, cerca de 20 sindicatos e associações representantes dos servidores para tratar da Medida Provisória responsável por suspender por 30 meses o pagamento de progressões, indenizações, produtividade e ressarcimento do funcionalismo. As entidades não saíram satisfeitas do encontro.
As associações e sindicatos pediram a retirada da MP para negociar mudanças no texto, o que não foi sinalizado pelo governo. O grupo propõe a redução do congelamento de 30 para 12 meses, e também cobra o pagamento das progressões daqueles que adquiriram o direito até o dia 31 de janeiro ainda no exercício de 2019. “Mas o governo não abriu nenhum passo para se negociar um calendário”, comentou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, Cleiton Pinheiro.
Conforme as entidades, o governo não teria apresentado nenhum dado que justificasse o congelamento de direitos por 30 meses. Segundo o Sisepe, o Estado apenas anunciou a criação de uma câmara técnica para estudar o pagamento de passivos. Sem qualquer indicação concreta do Executivo, os representantes do funcionalismo miram o Parlamento. “Queremos garantir na Assembleia que seja feita essas mudanças na MP e que os representantes dos servidores públicos sejam ouvidos”, encerra Cleiton Pinheiro.