Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) declararam que não é o momento para aumentar a alíquota do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev-TO) de 11% para 14% a partir da folha de novembro. “Os servidores não podem pagar pelo rombo do Igeprev”, declarou José Roque Santiago, presidente do Sintet. A entidade requereu prazo para debater a medida.
Penaliza os que ganham menos
O aumento da alíquota está previsto na Medida Provisória 19 de 2020, que ainda tramita na Assembleia, e pode representar o primeiro passo da reforma da previdência dos servidores públicos do Estado. “A distorção das carreiras dos servidores vai penalizar ainda mais os que já recebem pouco, como é o caso da Educação”, reforçou o sindicalista.
Sem debate com o povo
O Sintet teceu críticas ao governo, pois a medida será feita “sem discussão com a sociedade, sobretudo com os servidores”. A entidade de classe esteve com o vice-governador Wanderley Barbosa (sem partido), com o deputado estadual Elenil da Penha (MDB) e com o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Ivory de Lira (PCdoB), para discutir a pauta. Um novo encontro para debater o assunto ficou marcado para esta sexta-feira, 27.