A vereadora Solange Duailibe (PT) questionou em sessão da Câmara dessa terça-feira, 3, a quantidade de doses de vacina contra a Covid-19 distribuída pelo governo do Estado à Capital, em relação a proporção de habitantes.”Palmas tem sido preterida do plano de vacina do Estado do Tocantins”, avalia a parlamentar e questiona: “Qual o critério que está sendo usado pelo poder Executivo Estadual, pela Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins? Por que Palmas está sendo preterida neste momento tão importante, um momento em que a sociedade espera e quer ser vacinada?”
Olhe com carinho
Solange fez um apelo ao governo para que “olhe com mais carinho” a entrega de vacinas para a cidade, por ela ser ponto de passagem e chegada de muitas pessoas que circulam no Tocantins. “Eu não quero acreditar, senhora presidente, que seja por questões políticas esquecendo que o que vale neste momento é o aspecto científico e não o aspecto político”.
Sem privilégio
A vereadora afirmou que Palmas não quer ser privilegiada. “Mas nós também não podemos ser preteridos nessa questão da vacina”, defendeu.
Público prioritário, não toda a população
A superintendente de Vigilância da Secretaria da Saúde do Tocantins (Sesau), Perciliana Bezerra, explicou à imprensa no dia 8 de julho que o Tocantins segue a metodologia de distribuição orientada pelo Ministério da Saúde (MS) por meio de notas técnicas. A partir desses documentos são feitos os cálculos que definem a quantidade de vacinas que cada município receberá. Perciliana disse que a quantidade de doses que cada município recebe é definida levando em conta o número de pessoas que se enquadram dentro dos públicos prioritários definidos no Plano Nacional de Imunização (PNI), e não o número da população em geral.