O presidente Michel Temer visitou na manhã desta terça-feira, 1º, a região central de São Paulo, onde um prédio pegou fogo e desabou durante a madrugada, e foi hostilizado por integrantes de movimentos sociais que estavam no local.
“Eu não poderia deixar de vir aqui, sem embargo dessas manifestações, porque, afinal, eu estava em São Paulo e ficaria muito mal eu não comparecer aqui para dar exatamente apoio àqueles que perderam, enfim, suas casas”, disse, em um rápido pronunciamento aos jornalistas. Ele ainda afirmou que o prédio é da União e colocou o governo federal à disposição do governo de São Paulo e da prefeitura da capital paulista para “o que seja possível”.
Segundo Temer, todas as providências necessárias para dar assistência às vítimas e às famílias que ficaram desabrigadas serão tomadas.
“A situação é dramática, tanto que aconteceu o que aconteceu. Mas nós vamos exatamente providenciar assistência àqueles que foram vítimas desse desastre”, acrescentou.
O prédio incendiado é do governo federal e era ocupado por famílias da Frente de Luta pela Moradia. O local, inclusive, já havia servido como sede da Polícia Federal. O presidente também disse que não houve pedido de reintegração, porque as pessoas eram pobres e se encontravam em uma situação de vulnerabilidade.
Os bombeiros continuam trabalhando no local para evitar novos focos de incêndio. Alguns imóveis próximos ao prédio, no Largo do Paissandu, também foram afetados. A região foi isolada.
Segundo as autoridades, até o momento há uma pessoa morta e três seguem desaparecidas.