A desembargadora Jacqueline Adorno, do Tribunal de Justiça do Tocantins, suspendeu na noite dessa segunda-feira, 8, os efeitos da eleição da mesa diretora da Câmara de Almas, em que o presidente municipal do MDB, José Gonçalves Júnior, votou, por procuração pelo vereador Narciso Marcos Alves Borges (MDB). A magistrada julgou um pedido de antecipação da tutela recursal dos vereadores Leotério Freitas (PP), Gabriel Lopes (PSDB), José Maria da Status (PSDB) e Josi Pimenta (PP). Isso porque a liminar contra a eleição da mesa havia sido rejeitada pela Justiça em primeira instância.
Nem posse, nem direito a voto
Para a desembargadora, “o vereador ausente não poderia exercer o direito de voto, e, tampouco, haver sido empossado por procuração, em total transgressão ao disposto no artigo art. 7º, § 1º, do Regimento Interno da Câmara Municipal de Almas – TO”.