O Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE) suspendeu decisão da juíza eleitoral de Araguaína que havia determinado o fechamento do comitê da coligação “A Verdadeira Mudança” no município. A decisão da Justiça, expedida pela juíza eleitoral Ângela Issa Haonat às 22h38 dessa terça-feira, 22, entende que uma falha na comunicação do endereço não poderia ter provocado “efeito tão drástico”. O fechamento teria ocorrido por falta de informações junto à Justiça Eleitoral.
A defesa contestou a medida dada pela juíza de Araguaína. “A suspensão das atividades se deu pelo fato de que não houve comunicação expressa de que no local seria o comitê eleitoral, no entanto, tal notícia não poderia ser utilizada como subsídio para efetivar a suspensão de suas atividades, bastaria a comunicação para providências necessárias”, argumenta.
Ângela Haonat acompanhou o entendimento. “Entrevejo a probabilidade do direito, porquanto efetivamente os requerentes [coligação de Amastha] comprovaram que a suspensão fere preceitos legais do direito de propaganda e divulgação de plataforma eleitoral ao utilizar o poder de polícia aplicado pela magistrada da Zona Eleitoral que determinou a suspensão das atividades do Comitê Eleitoral de Araguaína”, destacou.
Segundo a assessoria da coligação, o comitê foi fechado pouco antes de acontecer uma reunião do candidato Carlos Amastha (PSB) e apoiadores no local. Para o pessebista, a mobilização de adversários para tentar impedir uma reunião mostra “desespero” dos concorrentes e grandes chances de sua candidatura ser vitoriosa na eleição de 3 de junho já no primeiro turno.
“Agora tenho certeza que estou em primeiro lugar nas pesquisas e que posso vencer as eleições no primeiro turno, porque um ato truculento como esse traduz muito bem o desespero de meus adversários”, reagiu Amastha.
O candidato seguiu cumprindo agenda em Araguaína e participou de uma reunião com empresários na Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara).