O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) rejeitou quinta, 1º, e sexta, 2, três pedidos de direito de resposta da coligação “União pelo Tocantins”, do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), contra a chapa “A Transformação que o Tocantins Precisa”, encabeçada por Ronaldo Dimas (PL). O grupo palaciano questionou três peças de campanha do oposicionista no programa eleitoral gratuito.
TEM COMISSÃO, MAS SEQUER FOI LANÇADO EDITAL
Em uma das ações, Wanderlei Barbosa acusa Ronaldo Dimas de mentir sobre a realização de certame para provimento de vagas de professor na rede estadual de ensino. Entretanto, a desembargadora Jacqueline Adorno não concordou com a argumentação. “Apesar de ter sido instaurada a comissão para realização do concurso público referido, não se pode dizer que é falso afirmar que até a presente data este ainda não foi realizado, já que nem sequer foi lançado o edital do mesmo”, resumiu.
DENTRO DOS LIMITES DA CRÍTICA POLÍTICA
Em outra frente, o grupo palaciano questionou o tom de uma propaganda eleitoral de Ronaldo Dimas, em que mostra eleitores reagindo e criticando uma peça publicitária de Wanderlei Barbosa. Apesar de reconhecer o tom duro, Jacqueline Adorno também rejeitou este pleito. “Permanece dentro dos limites permitidos para a crítica política”, avalia.
NÃO HOUVE OFENSA, MAS CRÍTICAS SEVERAS
Wanderlei Barbosa questionou ainda outra peça de Dimas que questiona a realização de cirurgias eletivas pelo governo estadual. Entretanto, o juiz Márcio da Silveira e Silva também rejeitou o pleito por entender que “ não houve ofensa direta à honra do candidato” na propaganda, apenas “críticas severas ao seu modelo de administração e implementação de políticas públicas de infraestrutura e saúde”.