O Plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) esteve reunido na tarde desta terça-feira, 14, para julgar a ação de investigação (Aije) impetrada pelo senador Irajá Silvestre (PSD) contra a chapa vencedora das eleições de 2022, formada pelo governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e pelo vice, Laurez Moreira (PDT).
ABUSO DE PODER POLÍTICO
A Aije de Irajá Silvestre sugere abuso de poder político pelo suposto uso de servidores e da estrutura da Secretaria de Comunicação (Secom) na campanha, além de questionar publicidade institucional em período vedado. Relator do caso, o desembargador Helvécio de Brito Maia Neto votou pela improcedência por entender não terem sido provadas as alegações elencadas nos autos, além de não reconhecer irregularidade no envio de material à imprensa porque o órgão público não tem poder para garantir a veiculação dessas informações, nem de controlar como elas são apresentadas. Todos o acompanharam, exceto o juiz Wagmar Roberto Silva, fechando o placar em 6 a 1.
RECURSO
O senador Irajá Silvestre não demorou em se manifestar e nas redes sociais já garantiu que irá recorrer. “Sempre respeitando os trâmites legais e democráticos, iremos levar ao Tribunal Superior Eleitoral a ação de abuso de poder político do atual governador do Tocantins na campanha eleitoral de 2022. É nessa corte superior que processos semelhantes tem recebido desfechos definitivos”, avalia.
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