Um cálculo político foi levado à cúpula do Palácio Araguaia e deve ser colocado na mesa do governador interino Wanderlei Barbosa (sem partido) para as devidas reflexões. Se ele for mesmo para o PDT, possibilidade já confirmada pelo presidente regional, Jairo Mariano, à Coluna do CT, poderia criar indisposição com o Palácio do Planalto.
O raciocínio é que o PDT é o partido do pré-candidato a presidente da República Ciro Gomes, adversário contumaz de Jair Bolsonaro. Assim, com Wanderlei de volta à legenda, o olhar do presidente e seus ministros para ele seria diferente.
Dependente do governo federal
O Tocantins, afirmam os avalistas dessa hipótese, tem uma enorme dependência do governo federal e o governador afastado Mauro Carlesse (PSL) construiu uma relação muito sólida com Bolsonaro, inclusive com elogios públicos ao presidente.
Num partido de oposição, afirmam essas fontes, esse esforço poderia ser comprometido, gerando até dificuldades para a gestão do governador interino nesta importante reta final do mandato.
O assunto será discutido com Wanderlei na semana que vem.