O presidente da Câmara de Lajeado, José Edival, é um dos pré-candidatos a prefeito. Mesmo sem fortes críticas à administração atual, o emedebista rompeu com o gestor da cidade, Júnior Bandeira (PSB), do qual foi candidato a vice na eleição suplementar de dezembro do ano passado. Eleitos, o vereador preferiu não tomar posse e voltou à presidência da Casa de Leis, o que ainda o faz o segundo na linha sucessória.
Sempre houve intenção de disputar
Em conversa com a Coluna do CT nesta quinta-feira, 12, José Edival garantiu que não houve briga ou rusga com o atual prefeito para que lançasse também uma pré-candidatura. O vereador relata que sempre houve a intenção de disputar o Paço, mas que pelo caráter extraordinário da suplementar achou ser melhor acompanhar Junior Bandeira. “Até pela nossa amizade e parceria”, reforça.
Somos amigos, só vamos jogar os dois
O presidente da Câmara de Vereadores afirma que há um apelo popular por sua pré-candidatura. “O povo que está pedindo e a gente vai enfrentar”, afirma. José Edival ainda reforça que uma disputa com Júnior Bandeira não prejudica a amizade entre os dois. “É um direito de cada um. É um jogo e a gente vai jogar. Não tenho nada contra ele e somos amigos do mesmo jeito. A diferença é que vamos jogar os dois”, resume.
Pré-candidato, mas não pelo MDB
José Edival também revelou à Coluna do CT que a pré-candidatura não será pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). O presidente da Câmara de Lajeado está saindo do partido para disputar o Paço. O vereador diz que conversa com duas siglas e que a definição ocorre nos próximos dias.
Tem que respeitar
O prefeito de Lajeado, Júnior Bandeira (PSB), também minimizou as pretensões do ex-aliado. “Eu acho que é natural da política. Na democracia temos que respeitar”, resumiu o pessebista em breve conversa com a Coluna do CT ainda na segunda-feira, 9.
Já há pressão do eleitorado
Pré-candidato natural à reeleição, Júnior Bandeira também falou sobre os desafios de assumir o município em meio às discussões eleitorais, aproveitando para fazer críticas sobre a administração anterior. “Já assumi enfrentando questões de uma gestão que deixou enorme dívida com previdência, com fornecedores. Agora é corrigir os déficits de gestão e cuidar da política, pois já há pressão do eleitorado”, comentou.