Candidato a vice-governador da coligação “A Vez dos Tocantinenses”, o vereador de Araguaína Divino Betânia (Pros) questionou nesta quinta-feira, 7, a aliança que o prefeito Ronaldo Dimas (sem partido) fez para respaldar o governador interino e candidato Mauro Carlesse (PHS) na eleição suplementar do Tocantins. O parlamentar lembrou que a aliança política tinha como um dos pilares o pagamento de dívidas do Estado para Araguaína na ordem de R$ 29 milhões, algo que não ocorreu.
“O que vemos é um governo que atropela decisões judiciais e legislação vigente tentando angariar apoio político a qualquer custo, sem se importar com o futuro do Estado”, frisou Divino Bethânia.
Para o vereador, o povo de Araguaína não ganhou nada com essa aliança. “Creio que o resultado do primeiro turno na cidade foi uma prova disso. Apesar de todo o esforço pessoal de Dimas, o candidato dele foi derrotado”, ressaltou. No município, a vitória foi de Carlos Amastha (PSB), que recebeu 37,39% dos votos válidos. Entretanto, Carlesse ficou à frente de Vicentinho Alves (PR), 31,22% contra 10,77% do republicano, que ainda viu Márlon Reis [14,47%] à sua frente.
Apoio financeiro
Divino Bethânia disse ainda esperar que esse apoio de Dimas a Carlesse não tenha outros fatores “pouco republicanos” por trás, citando como, por exemplo, apoio financeiro para eventual candidatura de um dos filhos do prefeito a deputado federal.
“Estamos numa nova fase da campanha. Agora, no segundo turno, é a hora de comparar. Temos que ver a biografia de cada um e os planos e propostas de cada uma das duas chapas. Precisamos de um governador de biografia limpa, que não quebre o Estado apenas para tentar se eleger. O Tocantins não pode repetir os erros do passado com Carlos Gaguim e Sandoval Cardoso em nome de suposta estabilidade”, finalizou o candidato. (Com informações da Ascom)