A coligação “A Vez dos Tocantinenses”, de Vicentinho Alves (PR), afirmou ter sido ela quem entrou com a Ação Cautelar que resultou na operação da Polícia Federal nesta segunda-feira, 28, contra secretarias do governo interino de Mauro Carlesse (PHS). Os agentes da PF cumpriram mandado judicial na Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) e na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden).
Conforme nota da coligação de Vicentinho, a ação foi motivada pelo fato de o governo do Estado ter “reiterado descumprimento da decisão emanada pela Justiça Eleitoral, visando resguardar a legitimidade e isonomia da eleição”.
De acordo com a coligação, de posse de “documentos que comprovam que o governo interino continuava a fazer convênios para pagamento de emendas parlamentares, mesmo tendo o parecer da assessoria jurídica do Estado do Tocantins sido contrário por infringir a lei e descumprir a ordem judicial, não houve alternativa senão pedir providências imediatas à Justiça Eleitoral”. “O governo empenhou milhões no mês de maio para pagamento de emendas parlamentares. A ação traz provas contundentes de todo alegado”, diz a nota.
LEIA MAIS
— Secom diz que PF cumpriu mandado de ação da Justiça Eleitoral sobre emendas parlamentares
— Polícia Federal cumpre diligências na Sefaz e outras pastas; ação está sob sigilo
— Carlesse diz que apoia apuração da PF e que Vicentinho “tenta criar factoide”
Também em nota, a coligação “Governo de Atitude”, do governador interino Mauro Carlesse, acusou Vicentinho de tentar “engessar o governo e paralisar o Opera Tocantins”, programa de mutirão de cirurgias eletivas. “Pois sem pagamentos, as cirurgias podem parar”, afirmou a nota.
Além disso, para a coligação de Carlesse, a ação da PF, a partir da iniciativa de Vicentinho, “pode interferir e atrapalhar os planos dos servidores públicos, de receberem seus salários na sexta-feira, 1º. A coligação explicou que o governo do Estado trabalha para pagar a folha dos servidores e a a primeira parcela da negociação da data-base 2017 e 2018 na sexta-feira.
”Vicentinho cria factoide e movimenta homens e veículos da PF para, na verdade, travar a Secretaria da Fazenda, pasta que controla a movimentação financeira do governo e viabiliza o pagamento dos servidores públicos e fornecedores do Estado. Ou seja, a pasta que disponibiliza as condições para as demais ajudarem o Estado manter-se em funcionamento”, diz a coligação de Carlesse.
Confira a seguir a íntegra das duas notas:
Nota da coligação de Vicentinho
“A denúncia de Vicentinho que levou a Polícia Federal para dentro da Secretaria da Fazenda, pode interferir e atrapalhar os planos dos servidores públicos, de receberem seus salários no próximo dia 1º.
Outra ação importante do governo Mauro Carlesse é o Opera Tocantins que teve início há cerca de 10 dias e já realiza cirurgias eletivas nos hospitais públicos. Carlesse viabilizou o pagamento de médicos e fornecedores visando a realização do mutirão de cirurgias. No entanto, o Estado possui mais 1,3 bilhão em dívidas e a intenção de Vicentinho é engessar o Governo e paralisar o Opera Tocantins, pois sem pagamentos, as cirurgias podem parar.
A Coligação “A Vez dos Tocantinenses” entrou com Ação Cautelar em face do Governador Interino, Mauro Carlesse, tendo em vista o reiterado descumprimento da decisão emanada pela Justiça Eleitoral, visando resguardar a legitimidade e isonomia da eleição.
De posse de documentos que comprovam que o governo interino continuava a fazer convênios para pagamento de emendas parlamentares, mesmo tendo o parecer da assessoria jurídica do Estado do Tocantins sido contrário por infringir a lei e descumprir a ordem judicial, não houve alternativa senão pedir providências imediatas à Justiça Eleitoral.
As informações são públicas. Existe publicação no Diário Oficial e constam no Portal da Transparência.
O governo empenhou milhões no mês de maio para pagamento de emendas parlamentares.
A ação traz provas contundentes de todo alegado.
Os cidadãos e cidadãs do estado do Tocantins merecem mais respeito e comprometimento com a lei e a Justiça.
Coligação A Vez dos Tocantinenses”
_________________________
Nota da coligação de Carlesse
As velhas práticas políticas do grupo do candidato Vicentinho Alves, que é apoiado pelo ex-governador cassado Marcelo Miranda, vem à tona nesta reta final da campanha desta eleição suplementar de 3 de junho.
Utilizando-se da credibilidade da Polícia Federal, Vicentinho cria factoide e movimenta homens e veículos da PF para, na verdade, travar a Secretaria da Fazenda, pasta que controla a movimentação financeira do Governo e viabiliza o pagamento dos servidores públicos e fornecedores do Estado. Ou seja, a pasta que disponibiliza as condições para as demais ajudarem o Estado manter-se em funcionamento.
O governador interino e candidato a governador Mauro Carlesse, anunciou em entrevista na TV Anhanguera, no último sábado, 26, que irá pagar o salário dos servidores públicos no próximo dia 1º de junho. E junto com o pagamento, o Governador também já anunciou que a primeira parcela da negociação da data-base 2017 e 2018, também será paga junto ao salário de maio. A denúncia de Vicentinho que levou a Polícia Federal para dentro da Secretaria da Fazenda, pode interferir e atrapalhar os planos dos servidores públicos, de receberem seus salários no próximo dia 1º.
Outra ação importante do governo Mauro Carlesse é o Opera Tocantins que teve início há cerca de 10 dias e já realiza cirurgias eletivas nos hospitais públicos. Carlesse viabilizou o pagamento de médicos e fornecedores visando a realização do mutirão de cirurgias. No entanto, o Estado possui mais 1,3 bilhão em dívidas e a intenção de Vicentinho é engessar o Governo e paralisar o Opera Tocantins, pois sem pagamentos, as cirurgias podem parar.
Coligação Governo de Atitude