O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) reuniu os servidores públicos na manhã desta sexta-feira, 1º, para apresentar o balanço dos oito meses de gestão e realizar os últimos anúncios à classe antes da vedação da legislação eleitoral. O evento contou com a participação de todo o secretariado. A concessão de 45.852 progressões para cerca de 28 mil funcionários – um incremento de R$ 17,73 milhões mensais na folha – foi a medida da gestão mais destacada. Neste sentido, uma das ações anunciadas vai de encontro com o direito dos servidores. O Estado afirmou que irá decretar os critérios para a antecipação dos passivos por meio do crédito consignado com instituições financeiras credenciadas. Além disto, o encontro também foi marcado pela assinatura de um contrato de R$230 milhões com o Banco do Brasil para recebimento de impostos por meio do PIX e a abertura do curso de formação do último concurso da Polícia Militar (PMTO)
Melhoramos em todas as vertentes
Após os anúncios, o chefe do Poder Executivo concedeu entrevista coletiva. Wanderlei Barbosa comemorou os resultados apresentados e, questionado pela Coluna do CT, avaliou fazer um governo melhor do que o anterior, a cargo de Mauro Carlesse (Agir), do qual foi vice. “[Em relação ao antecessor] A gente observa o crescimento econômico, a satisfação dos servidores, os indicadores que mostram que o Estado cresceu equilibrado, e que nossa folha está dentro dos padrões para que a gente possa estar aumentando a capacidade de investimento. E começamos a fazer estradas, recuperar rodovias, melhorar o aparelho público, os hospitais, os atendimentos, a educação, entregando novas escolas, licitando recuperação de escolas. Acho que nós melhoramos em todas as vertentes. Tivemos um crescimento grande da máquina pública e vem o agradecimento social que tem acontecido nas ruas”, avaliou o republicano.
Fazer política no momento político
Como de costume, Wanderlei Barbosa adotou um tom de cautela ao falar do processo eleitoral. “Não podemos esquecer que estamos no governo do Estado. Temos que fazer política no momento político, e gestão no momento de gestão; e não dar prejuízo para a sociedade por razões políticas”, disse o governador, que avalia ainda ter tempo. “[A articulação será] De muita conversa. Nós temos uma base forte na Assembleia Legislativa, nos municípios, junto às Câmaras, uma base social forte e vamos fazer a discussão. Nós temos um mês, aproximadamente, para que a gente cuide da majoritária, das proporcionais e reúna um grupo nos ajudar neste projeto”, emendou o chefe do Poder Executivo.