O deputado estadual Wanderlei Barbosa (PHS) usou a Tribuna da Assembleia Legislativa na manhã de quarta-feira, 11, para criticar a gestão de Carlos Amastha (PSB) à frente do Executivo da Capital. O parlamentar também afirmou que o ex-prefeito “fala pelos cotovelos”. A manifestação aconteceu após o pessebista ir ao Twitter criticar o presidente da Casa de Leis e do Partido Humanista da Solidariedade, Mauro Carlesse.
Wanderlei Barbosa afirmou que Carlos Amastha, na iminência de deixar a prefeitura para disputar eleição de governo do Estado, “correu para inaugurar recuperação de rotatória, plantio de algumas palmeiras e alguns reparos”. Segundo o parlamentar, isso para usar como discurso em sua pré-campanha a cidade cresceu e que o Estado deve crescer no ritmo de Palmas.
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Na avaliação do deputado, a administração de Amastha permaneceu sob a “paralisia da máquina pública” e sob “completa inexistência de um projeto de gestão para a cidade”. Mesmo com a chegada aos cofres da prefeitura de recursos, Wanderlei Barbosa defende que o pessebista não administrou para o crescimento da cidade.
Wanderlei Barbosa indicou haver contradições no discurso de Amastha. Segundo o parlamentar, enquanto o ex-prefeito fala em crescimento, a situação das famílias de Palmas regrediu, citando uma pesquisa realizada em março deste ano pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em parceria com a Fecomércio Tocantins, que apontou um endividamento de 70,9% das famílias palmenses.
Total desrespeito
Para o parlamentar, devido a um desempenho administrativo ruim, Carlos Amastha teria emplacado várias polêmicas, se envolvendo em discussões “na rua e nas redes sociais”. “Com total desrespeito para com as pessoas, e na maioria das vezes falando pelos cotovelos”, disse.
O deputado citou um caso em Amastha esteve realizando a inauguração de um trecho de 100 metros do Shopping a Céu Aberto, em Taquaralto. Na ocasião, segundo Wanderlei Barbosa, o então prefeito e sua comitiva agrediu uma comerciante com vaias e gritos. A mulher reclamava sobre o atraso das obras e os prejuízos nas vendas.
Wanderlei Barbosa lembrou também do caso da greve dos professores em 2017 e criticou a postura de Amastha de ameaçar cortar o ponto dos profissionais que reivindicavam seus direitos. “Essas situações me deixaram e me deixam triste. Seguramente ele agredirá muito mais se chegar ao governo, o que espero que não”, concluiu. (Com informações da Ascom)