O mês de maio é um marco em todo o mundo na luta contra o câncer de ovário. Tal visibilidade é extremamente importante, pois, entre todos os tipos de câncer que afetam as mulheres, o de ovário é um dos mais letais. Isso porque cerca de 75% dos casos somente são diagnosticados em estágio avançado, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Infelizmente, ainda não existe um exame específico eficaz na detecção do câncer de ovário. E não há uma maneira de evitar totalmente a doença. Por outro lado, existem alguns fatores que ajudam a diminuir o risco. Conscientizar-se dessas condições pode fazer toda a diferença para a sua vida e de muitas outras mulheres próximas a você.
Fatores que ajudam a diminuir o risco de câncer de ovário.
Antes de mais nada, é importante conversar com seu médico para saber quais são seus riscos pessoais. Se você tem uma predisposição genética para a doença, o profissional pode recomendar que você faça alguns exames regularmente como estratégia de prevenção.
De qualquer forma, há alguns fatores que podem ajudar a não desenvolver o câncer de ovário:
Estilo de vida saudável – seguir uma dieta rica em frutas e vegetais pode diminuir o risco de câncer de ovário. Assim como praticar exercícios físicos regularmente. Mas, se ainda não é adepta, vá antes ao seu médico para checar se você tem algum tipo de restrição.
Uso de pílulas anticoncepcionais – quanto mais tempo uma mulher tomar contraceptivos orais, menores serão as chances de desenvolver a doença. As que usaram pílula durante cinco anos ou mais têm um risco 50% menor do que as mulheres que nunca usaram. Entretanto, esse medicamento pode ter alguns riscos e efeitos colaterais importantes, que você deve discutir com o seu médico.
Gravidez – existem evidências de que ter filhos reduz o risco de câncer de ovário. Quanto mais gestações uma mulher teve, menor será o seu risco.
Amamentação – segundo estudos, mulheres que amamentaram têm um menor risco de contrair câncer de ovário em comparação com as mulheres que nunca amamentaram. O risco foi menor em mulheres que amamentaram por mais tempo. (Da assessoria de imprensa)