A influenciadora Jéssica Cardoso sofreu um acidente em sua casa recentemente. A jovem cortou um pedaço da córnea do olho direito após coçar os olhos com as unhas grandes.
O ocorrido com a influenciadora serve de alerta à população já que levar as mãos aos olhos pode parecer um ato inofensivo. Segundo a médica oftalmologista, Susan Yano, é um ato perigoso e pode causar sérias lesões.
“A alergia ocular ocorre quando ácaros, poeira ou pólen entram em contato com o globo ocular, causando desconforto e irritação. A córnea é uma estrutura transparente que protege o olho e ajuda na focalização das imagens. Por ser muito delicada, a pressão feita pelos dedos pode causar algumas lesões, levando ao desenvolvimento de doenças”, explica a especialista.
A córnea arranhada, desepitelização da córnea ou Abrasão de córnea são termos que designam uma alteração na primeira camada da córnea, chamada de epitélio, há uma perda de células epiteliais.
Os tipos mais comuns de lesões oculares envolvem a córnea, o contato com pó, sujeiras, areia, serragem, partículas de metal ou mesmo a ponta de uma folha de papel podem arranhar ou cortar a córnea.
“Abrasões da córnea são lesões dolorosas. Normalmente os abrasões são acidentais e além de dor o paciente se queixa de desconforto, sensação de cisco, muito lacrimejamento, olho vermelho, aflição a luz, inchaço palpebral e, dependendo da localização, visão turva”, ressalta a médica Susan Yano.
O uso de antibiótico em gotas e lubrificantes oculares aceleram a cura. O médico oftalmologista poderá colocar um tampão no olho do paciente, ou lente de contato terapêutica e recomendar um exame de acompanhamento durante as 24 horas seguintes.
Para evitar qualquer problema desse tipo, o indicado é não coçar os olhos. Se surgir algum sintoma de alergia, como vermelhidão ou secreção nos olhos, o indicado é procurar um médico especialista.
“Apresentar sinais de irritação nos olhos durante vários dias pode indicar algum problema. Nesses casos é necessário buscar uma avaliação mais detalhada com um oftalmologista”, ressalta a médica Susan Yano. (Da assessoria de imprensa)