A Secretaria de Estado da Saúde (SES) comunica, às equipes municipais de Saúde, que está disponível o medicamento Palivizumabe, para a prevenção da infecção grave associada ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmonares em recém-nascidos e crianças pequenas. O medicamento é destinado a crianças prematuras com idade gestacional de até 28 semanas; e, crianças com doença pulmonar crônica ou doença cardíaca congênita, com até dois anos de idade, conforme protocolo de uso elaborado pelo Ministério da Saúde (Portaria MS/SAS n° 522/2013).
A técnica da SES, Caroline Raposo, informa que será enviado material orientativo aos municípios, reforçando a disponibilidade do medicamento e o público-alvo. “Na região Norte do país, a sazonalidade do VSR acontece nos meses de fevereiro a junho, portanto, o período de aplicação do medicamento será nos meses de janeiro a maio, uma dose por mês, totalizando cinco doses. As equipes dos municípios serão responsáveis por encaminhar as crianças a um dos três centros de aplicação do medicamento no Estado”, reforça a técnica.
O Ministério da Saúde orienta a aplicação do medicamento Palivizumabe nas crianças, mesmo diante do cenário da pandemia da Covid-19. Para o recebimento do medicamento, a criança deverá passar por consulta médica para avaliação do especialista (Pneumologista, Cardiologista, Neonatologista e/ou Pediatra).
O medicamento é administrado (aplicado) em três centros: o Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas, é referência para os municípios que compõem a região Macro Centro-Sul, para crianças de até um ano de idade; já o Hospital Infantil de Palmas, para crianças a partir de um ano de idade até dois anos completos. Por sua vez, o Hospital Municipal de Araguaína Doutor Eduardo Medrado é referência para toda a Região Macro Norte, que atende todo o público-alvo do medicamento.
Palivizumabe
O Palivizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado, que apresenta atividade neutralizante e inibitória contra o VSR. Trata-se de um produto que provoca uma imunização passiva, o que o diferencia das vacinas, uma vez que estas estimulam a produção de anticorpos pelo organismo do indivíduo, representando uma forma de imunização ativa. (Da assessoria de imprensa)