Candidato da situação à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Tocantins, Célio Henrique concedeu entrevista ao programa “CBN Justiça” na manhã de segunda-feira, 19, e, na ocasião, fez crítica direta à uma proposta do adversário Gedeon Pitaluga, o programa “Anuidade Zero”.
Ao falar da anuidade como um contraponto a proposta do adversário, Célio Henrique citou que apresenta propostas exequíveis. “Não farei compromissos que não serão realizados. Todas as propostas da ‘OAB Proativa’ são efetivos compromissos os quais a classe poderá cobrar. Nesse triênio nós conseguimos colocar o jovem numa condição especial que ele merece e precisa para se consolidar na carreira, tendo um desconto progressivo que começa na ordem de 40%”, destaca.
O candidato situacionista chegou a questionar diretamente a proposta do adversário Gedeon Pitaluga. “A anuidade zero é um projeto que desafia o senso crítico da advocacia e acho que não merece nem maiores considerações porque corre o risco de quebrar a nossa instituição”, comentou.
Célio Henrique ainda destacou ações da administração de Walter Ohofugi, do qual é secretário geral. “Tenho muito orgulho de pertencer a essa gestão atual que é transformadora na defesa das prerrogativas. Mós recebemos uma OAB com pouquíssimos procedimentos instaurados nesses anos todos e hoje nós profissionalizamos, capacitamos e ampliamos a estrutura do corpo da Procuradoria de Prerrogativas”, garantiu.
O candidato também falou no que chamou de “papel cidadão” da Ordem. “Nós não esquecemos que o papel essencial da OAB é defender a nossa classe, temos isso como prioridade e assim seguirá com a ‘Proativa’, mas também temos ciência do nosso dever constitucional com a sociedade e com a cidadania. A OAB é uma instituição que construiu a sua história na defesa do estado democrático de direito, na defesa da constituição. A própria Carta da República confere à OAB a legitimidade para propor, inclusive, ações diretas de inconstitucionalidade, somos a única entidade classista com esse poder e não podemos nos descurar disso”, lembrou.
Um dos assuntos abordados foi a participação feminina na chapa. Questionado sobre o fato de não ter “colocado uma mulher na vice-presidência”, Célio Henrique rebateu. “Na OAB Proativa não se coloca a mulher de vice, a mulher escolhe onde quer estar. As mulheres têm poder decisório e elas, naturalmente, entendendo a competência de cada cargo, escolheram ter a Emilleny como secretária geral substituindo-me na função que hoje exerço e a Rita na condição de secretária geral adjunta. Além dessas questões, nós temos um conselho permeado por mulheres, uma representatividade real, compatível com o número de inscritas do Estado, temos hoje 48% de mulheres inscritas”, comentou.