Acontece nesta quinta-feira, 14, o III Encontro Estadual do Fórum Tocantinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos. O evento busca reunir profissionais, estudantes e a sociedade em geral, para conhecer e debater pesquisas sobre os impactos ambientais e à saúde humanas decorrentes do uso indiscriminado desses produtos, entre outros temas.
O encontro será no Ministério Público Estadual (MPE) e traz como tema de abertura “A atuação integrada do Ministério Público no combate aos impactos dos agrotóxicos na saúde, no consumidor e no meio ambiente” e será mediado pelo Procurador de Justiça do MPE, José Maria da Silva Júnior, com a participação doPresidente do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, o Procurador do Ministério Público do Trabalho Pedro Serafim.
A programação conta com apresentação de pesquisa sobre os impactos de agrotóxicos no Cerrado tocantinense por profissionais da Universidade Federal do Tocantins e a palestra “Atlas: a geografia do uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia”, apresentada pela professora doutora Larissa Bombardi, da Universidade de São Paulo (USP).
Além de oferecer oficinas onde serão discutidos os impactos dos agrotóxicos na saúde humana, resíduos de agrotóxicos na água e nos alimentos e os desafios da produção agrícola sustentável no Tocantins.
As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no site da cesaf. Os participantes receberão certificado de 7 horas/aula.
Realização
O Encontro é organizado pelo Fórum Tocantinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e conta com o apoio institucional do Ministério Público do Estado do Tocantins, do Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal de Territórios, da Secretaria de Estado da Saúde e da Universidade Federal do Tocantins.
Fórum
O Fórum Tocantinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos é um espaço permanente, plural, diversificado de discussão das questões relacionadas aos impactos negativos dos agrotóxicos na saúde do trabalhador, do consumidor, da população e do ambiente. O objetivo é possibilitar a troca de experiências e a articulação entre órgãos de vigilância, fiscalização e efetividade das ações de controle, em rede com a sociedade civil organizada, instituições acadêmicas, órgãos e instituições governamentais e Ministério Público.