O senador Irajá (PSD) está sendo acusado de ter pressionado a influenciadora Maria Eduarda Fermino, de 27 anos, a realizar um aborto. A história foi revelada pela própria moça ao Estadão. “Estava com 15 semanas. Eu ia morrer. Acho que eu teria que fazer um parto, só que de um filho que não estava pronto para nascer”, disse ao veículo. O congressista tocantinense afirma que as acusações são “absurdas” e “mentirosas”.
Nomeada no gabinete
Maria Eduarda narra que o envolvimento com Irajá aconteceu entre agosto e novembro do ano passado, época de eleições municipais. A influenciadora diz que chegou a ser nomeada no gabinete do senador como assessora, mas admite nunca ter trabalhado. “Era para se aproximar de mim”, conta. O teste de gravidez deu positivo, em dezembro, quando os dois já não estavam mais juntos. Após negar realizar aborto, a exoneração veio sem aviso prévio. “Acho até que o que ele fez comigo foi uma forma de pressão, de exonerar, não ter ajudado”, argumenta.
Não teve curiosidade
Com o suporte da família, a gravidez não foi interrompida e Maria Eduarda teve o bebê em julho. Ela conta que Irajá só conheceu o filho no dia 16 deste mês, mais de vinte dias após o nascimento. Eles se encontraram em um laboratório de Palmas para fazer o teste de DNA, cujo resultado positivo saiu na segunda-feira, 23. “Nem olhou para o meu filho, nem teve a curiosidade de saber como era”, conta.
Acusações absurdas
O senador Irajá se manifestou brevemente ao Estadão, negando acusações e garantindo suporte à criança. “Além de envolver um assunto pessoal e o processo tramitar em segredo de justiça, as acusações são absurdas e mentirosas. Embora o resultado do teste de paternidade não tenha sido confirmado até hoje, o senador está dando todo o amparo à criança por meio do pagamento de pensão”, alegou.
Veja as conversas entre Irajá Abreu e Maria Eduarda, reveladas ao Estadão: