A Associação Tocantinenses dos Municípios (ATM) e a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) realizaram levantamento e constataram que 111 cidades tocantinenses (78,8%) estão com decretos ativos de suspensão das aulas presenciais, que foram autorizadas pela governador Mauro Carlesse (PSL). O número é bem próximo do previsto pela ATM em reunião extraordinária realizada no dia 19 de maio.
Decisão mais sensata
Presidente da associação e prefeito de Talismã, Diogo Borges (DEM disse que a decisão tomada pelos gestores foi “a mais sensata”. “Já prevíamos que uma grande quantidade de municípios iria acompanhar nosso raciocínio de que não temos condições favoráveis para o retorno das aulas presenciais neste momento da pandemia”, comentou o representante em material divulgado à imprensa.
Retorno sem vacinação não é possível
Conforme a ATM, parte dos municípios já tinham decretos em andamento pela suspensão das aulas presenciais, outros expediram recentemente. A entidade afirma que os prefeitos entendem não ser o momento para a volta às aulas presenciais, principalmente pelo fato de que os professores ainda não foram totalmente vacinados. “Temos a esperança de que com o início da campanha de vacinação em profissionais da Educação, associada com as medidas de biossegurança preconizadas pelo Ministério da Educação, as aulas poderão retornar na modalidade presencial, de preferência no segundo semestre”, projeta Diogo Borges.
Cenário epidemiológico
A ATM destaca que na segunda-feira, 31, o Tocantins registrou 14.225 casos ativos, sendo 515 novos diagnósticos em 34 cidades. Todos os 139 municípios já registram infecções pelo novo coronavírus. Atualmente, 391.207 doses da vacina já foram aplicadas, entre 1° e 2° doses do Imunizante, o que corresponde a 16,62% da população.