Após três presos terem sido encontrados mortos em apenas quatro dias nos presídios do Estado, a seccional tocantinense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) anunciou a formação de uma comissão para fazer vistorias nas unidades prisionais.
Abandono
Presidente da OAB no Estado, Gedeon Pitaluga acusa o Estado de “abandono” e destaca a importância da atuação da entidade. “Por isso, uma comissão da OAB Tocantins, com o apoio do Conselho Federal da Ordem, será formada para vistoriar os presídios do Estado e expor a real situação do sistema prisional no Tocantins”, explicou.
Bomba relógio
O presidente da OAB do Tocantins reforçou as críticas que já vinha fazendo aos presídios no Estado. “O sistema prisional do Tocantins é uma bomba relógio prestes a explodir. Se o Poder Público não agir haverá um massacre como o que vimos em Altamira, no Pará”, prevê Gedeon Pitaluga, lembrando do caso em que 62 presos foram mortos numa disputa entre facções criminosas dentro do presídio da cidade de Altamira, no estado vizinho.