Em uma semana, Araguaína não só ultrapassou Palmas em número de casos como vem ampliando diariamente a diferença entre as duas cidades e se consolidando como o epicentro da doença no Estado. No dia 30, o município do norte do Tocantins passou a Capital por um caso (62 a 61). Hoje essa diferença já é de 39 casos (163 a 124).
A evolução da diferença
No dia 30, Araguaína passou 1,6% à frente de Palmas. No dia seguinte, 1º de maio, a diferença se alargou para 13,6%, foi a 18,1% no domingo, 3, a 19,5% na segunda, 4, e deu uma ligeira queda na terça, 5, para 18,2%.
Disparou na quarta
No entanto, a diferença disparou na quarta, 6, para 26,5%; e chegou a 31,5% nessa quinta.
Testa mais que as outras
Em sua participação no quadro Entrevista a Distância, na quarta-feira, 6, o prefeito Ronaldo Dimas (Podemos), avaliou que o grande número de casos de Araguaína se deve ao fato de a cidade testar mais que as outras. Para ele, nenhuma outra do Estado e do Norte do País tem realizado tantos testes para detectar a doença como Araguaína.
Palmas deveria testar mais
Dimas lembrou que foi o primeiro município da região Norte do Brasil a adquirir os testes rápidos e que outros municípios “certamente estão com mais casos”, mas não testam tanto quanto Araguaína. “Isso fica muito claro quando você faz os comparativos”, garantiu. Segundo o prefeito, Palmas, por exemplo, tem realizado o mesmo número de testes que Araguaína — “um pouquinho superior”, ressalvou —, mas tem 100 mil habitantes a mais. “Então, era para ter realizado mais testes, principalmente porque o problema começou mais cedo [em Palmas]”, avaliou.