O governador Mauro Carlesse (PSL) anunciou nesta quinta-feira, 6, que a Agência de Fomento do Tocantins (Fomento) irá liberar mais R$ 30 milhões em linhas de crédito para empresários do setor de bares e restaurantes afetados pela pandemia da Covid-19. A garantia foi dada durante reunião com representantes da categoria no Palácio Araguaia. Os deputados estaduais Olyntho Neto (PSDB), Claudia Lelis (PV) e o federal Eli Borges (SD) também estiveram presentes.
Sensíveis à situação do empresariado
Com a nova investida, a Fomento chegará a R$ 50 milhões em financiamentos à categoria. “Quero que todos saibam que nós somos sensíveis à situação enfrentada pelo empresariado e que as portas do meu gabinete permanecerão abertas para juntos, buscarmos soluções. Para ajudar um pouco esta área, já colocamos R$ 20 milhões e vamos colocar mais R$ 30 milhões, para ajudar os empresários de modo geral”, garantiu Carlesse.
Estado não se omitiu
Mauro Carlesse defendeu que tem adotado medidas no intuito de garantir a manutenção dos empregos. “O Estado não tem ficado omisso. Ainda em março, editamos o Decreto com recomendações para ampliação do horário dos estabelecimentos e com a ocupação reduzida a 50%, para que assim não fosse preciso fechá-los. Saibam que o que é da nossa competência, que é orientar os municípios, nós estamos fazendo”, disse aos empresários.
Ampliação do horário de funcionamento
Na oportunidade, a presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Ana Paula Setti, explicou que é importante a mediação do governador com os municípios para que se consiga uma flexibilização para o setor. “Nós não conseguimos mais sobreviver trabalhando apenas três horas por dia. Nós precisamos saber por que os bares e restaurantes dos shoppings podem abrir e os de rua não? Precisamos pelo menos de uma previsão de quando poderemos trabalhar”, destacou.
Receio de demissões
Presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro, Bares e Restaurantes do Tocantins (Singarehst), Flávio Dias, reforçou o pedido de apoio e falou sobre o receio de demissões. “Nossa categoria está em casa, mais de 80% está sem trabalhar, há estabelecimentos que mantêm apenas dois empregados para o atendimento delivery e o restante está em casa. É um contrassenso liberar algumas categorias e outras não, o vírus não tem horário para circular e se nós não tivermos uma data certa de quando poderemos voltar a funcionar fica difícil manter o emprego dessas pessoas”, argumentou. (Com informações da Secom)