O governador Mauro Carlesse (PSL) revelou nesta quarta-feira, 23, que quer estabelecer com os seis estados limítrofes uma agenda de trabalho cooperativa. Conforme a Secretaria de Comunicação Social (Secom), o chamado Projeto de Integração Geopolítica Interestadual visa à efetivação de políticas públicas, capazes de gerar benefícios para em oito áreas: saúde, infraestrutura, agronegócio, economia, segurança pública, turismo, ciência e tecnologia da informação e fronteiras. Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Pará, Maranhão, Piauí e Bahia concentram 1.530 municípios com uma população total de 45 milhões de habitantes, o que representa 21,74% do País.
Tocantins tem posição estratégica e privilegiada
Mauro Carlesse defendeu a iniciativa. “O Tocantins tem uma posição estratégica e privilegiada. Isso nos permite estabelecer relações com os nossos vizinhos que podem melhorar e muito a economia dos estados”, avalia. O governador ainda projeta o início das tratativas em um cenário epidemiológico melhor. “Na medida que avançarmos na imunização das pessoas, e esse é o interesse de todos os gestores desses estados, poderemos voltar à vida normal e precisamos estar preparados para isso. Então já podemos discutir projetos, porque eu acredito que essa cooperação entre os estados vai contribuir para essa recuperação econômica”, emendou o social liberal.
Propostas
Conforme o Estado, algumas propostas já estão sendo estudadas. Com o Maranhão, estão previstos o desenvolvimento de ações voltadas ao escoamento das produções e o aproveitamento da Ferrovia Norte-Sul e do Porto de Itaqui. Com a Bahia, cooperação mira na produção agrícola e no turismo interestadual. A parceria com o Piauí também se dará por meio do turismo, além das energias renováveis. Com o Pará, serão firmados acordos nas áreas de produção mineral e aprimoramento das vias de acesso. A mobilidade também fará parte da relação com o Mato Grosso, além de ações voltadas ao agronegócio. Por fim, com Goiás, serão desenvolvidas parcerias para o desenvolvimento das produções agrícolas e minerais, barreiras de fiscalização e turismo.