O candidato a vice-presidente da seccional tocantinense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da chapa “Ordem na Casa”, Jander Araújo, defendeu a instituição da Lei da Ficha Limpa no âmbito da entidade. A legislação federal a qual faz referência proíbe candidaturas de pessoas condenadas por decisão de órgãos colegiados da Justiça.
Sem processos éticos ou criminais para poder fazer frente às demais instituições
Jander Araújo argumenta que quem está à frente da Ordem não pode ter problemas que possam manchar ou causar problemas à instituição. “Tem que ser pessoas que não respondam por processos éticos ou criminais, e pessoas que tenham uma carreira que não haja questionamentos. Isso é muito importante para que o dirigente possa fazer frente aos Tribunais, para fazer frente à Promotoria, Delegacias, etc. A exigência de ficha limpa é pelo bem de toda a advocacia”, ressalta o vice de Ester Nogueira, que encabeça a “Ordem na Casa”.
Critérios mais rígidos
O candidato a vice-presidente da seccional tocantinense afirma que a pauta precisa ser levada à OAB Nacional. “Temos que estabelecer critérios mais rígidos para que os gestores possam se candidatar. Com a criação da Lei da Ficha Limpa, tem que ser cada vez mais exigido dos nossos gestores no âmbito da política que tenham uma conduta. Dentro da OAB temos que exigir mais. A gente merece mais e tem que colocar ordem na casa e trazer esses critérios, esse debate, para dentro da instituição e começar a olhar para nós mesmos e fortalecer e ampliar esses critérios”, finaliza.
As instituições são as pessoas que fazem
Para o candidato a presidente da Caixa de Assistência ao Advogado do Tocantins (Caato) do grupo, Otávio Fraz, quando o dirigente não tem mais as condições morais para seguir à frente, ele precisa necessariamente se afastar do posto. “As instituições são o que as pessoas são e fazem. A partir do momento que uma pessoa não se veste mais das características exigidas para ingresso na profissão, ela tem que se afastar e deixar que esse espaço seja ocupado por alguém que detenha essa postura, é o mínimo que se espera. Porque esse conceito da população sobre advocacia reverbera”, pontua.