Dados consolidados do Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (CIGMA) apontam redução de 23,5 % na área desmatada no Tocantins no período de janeiro a maio de 2025, em comparação com o mesmo intervalo de 2024; caindo dos 800,3 quilômetros quadrados (km²) para 611,9 km². A análise tem como base os alertas do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), processados e sistematizados pela plataforma Cigma.
EFETIVIDADE DAS AÇÕES DO ESTADO
Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis, os resultados demonstram a efetividade das ações integradas adotadas pelo Estado no enfrentamento ao desmatamento. “Esse dado reforça a relevância das medidas preventivas e do fortalecimento da fiscalização, especialmente no bioma Cerrado, que concentra historicamente as maiores perdas da vegetação”, pontuou.
BIOMAS
A redução no Cerrado foi de 23,5 % em relação ao mesmo período do ano anterior. O dado reforça a importância das ações preventivas e da intensificação da fiscalização nesse bioma, onde há a maior parte das ocorrências de desmatamento no Estado. Já no bioma Amazônico, a área desmatada foi significativamente menor, com registro de apenas 1,1 km² no mesmo intervalo, o que evidencia a efetividade das estratégias de proteção adotadas na porção amazônica do território tocantinense.
DESMATAMENTO LEGAL
No mesmo período, 79 % da área desmatada correspondeu a supressões vegetais autorizadas pelo órgão ambiental, sendo 70% em áreas autorizadas e 9% em áreas autorizadas e deslocadas. As demais ocorrências foram classificadas como desmatamentos não autorizados (21 %), situação que ocorre quando a supressão ocorreu fora do polígono originalmente autorizado. Esses dados reforçam a importância do monitoramento e inteligência ambiental atuar de forma integrada, em especial as ações de fiscalização no território tocantinense.