O Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO) divulgou balanço nesta semana que mostra ter atuado em mais de 1.760 ocorrências de combate a incêndios florestais em 2024. O número já é maior do que a atuação da corporação em todo o ano de 2023, quando atendeu 1.664 casos.
MAIORES IMPACTADOS
Conforme a corporação, Rio Sono, Pium, Lagoa da Confusão, Itaporã do Tocantins, Formoso do Araguaia, Pequizeiro, Tocantinía, Natividade, Ponte Alta do Tocantins e Taguatinga estão entre os dez que mais aparecem nesses índices em 2024. Apenas no domingo, 8, e segunda-feira, 9, 405 focos de queimadas foram registrados em 22 municípios tocantinenses.
SECA FAVORECE QUEIMADAS
Em agosto e setembro, por conta do clima seco e dos fortes ventos, a ação de combate aos focos de incêndios florestais se torna um grande desafio para as equipes. Só neste final de semana, um total de 142 militares do Corpo de Bombeiros, sendo os da escala diária, mais os dos Cursos de Formação de Oficiais (CFO) e de Praças (CFP), e brigadistas florestais contratados estavam na escala.
CAPACITAÇÃO I
Antes mesmo de os focos de incêndios florestais se intensificarem, o CBMTO relata ter realizado uma série de ações com o efetivo, visando a atualização e alinhamento quanto aos métodos de enfrentamento e combate. Um dos exemplos é a Instrução de Nivelamento de Conhecimento (INC-Florestal), ocorrida em Palmas, sob coordenação da Força Nacional de Segurança Pública, em que 43 bombeiros militares foram habilitados. A INC trouxe novas técnicas aos participantes que além de poderem atuar no Tocantins, agora credenciados para missões em outras federações também.
CAPACITAÇÃO II
Antes, ainda, o CBMTO capacitou 679 brigadistas florestais – entre brigadistas dos municípios, estaduais e militares do Exército Brasileiro. E todos estão prontos para o combate aos focos. A partir disso, a corporação realizou acordo de cooperação técnica com 113 Prefeituras, visando o apoio técnico e a contratação de brigadistas municipais para a efetiva ação.
FOCOS
Atualmente, o Tocantins está entre os quatro estados no ranking parcial, com maior número de focos registrados, entre os dias 1º de janeiro e 7 de setembro de 2024, com um total de 10.880 registros. O o Mato Grosso lidera a lista, com 33.885 focos. O Pará vem em segundo, com 26.756 e o Amazonas em terceiro, com 17.043.