A Feira Agrotecnológica do Tocantins (Agrotins) encerrou na sexta-feira, 18, com recorde de audiência em sua segunda edição totalmente digital. O governador Mauro Carlesse (PSL) afirmou que o evento “surpreendeu” e projeta que a próxima Agrotins seja feita de forma híbrida como forma de atingir público em todo o Brasil e no mundo. “Aqui ainda é o lugar para se investir e fico muito feliz pelo sucesso desse evento e pela oportunidade de mostrar a pujança do agronegócio tocantinense, e a contribuição do setor para o crescimento e desenvolvimento do nosso Estado”, destacou.
Audiência recorde
Secretário da Comunicação, Élcio Mendes destacou os números da edição. “Teve quase 50% a mais de audiência que o ano passado, foi vista nas redes sociais por cerca de 3,8 milhões de pessoas nos cinco continentes, cerca de 30 países e mais de mil municípios brasileiros, números muito expressivos, e que mostrou o Tocantins para o mundo todo”, comentou. Com relação a edição híbrida anunciada pelo governador, o gestor considera que, de agora em diante, o formato digital e presencial é uma tendência e uma exigência do público em eventos e iniciativas dessa natureza.
Balanço da movimentação apenas após o fim de junho
Secretário da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Jaime Café destacou que cinco continentes e mais de 30 países receberam o sinal da Agrotins. Em termos de negócios, o secretário afirma que a expectativa é boa, embora ainda não seja possível fazer uma avaliação concreta, isto porque as transações seguirão abertas pela plataforma até o final de junho. “O setor industrial está limitado por uma série de fatores, mas, mesmo assim, os negócios estão sendo realizados, os bancos estão satisfeitos e tenho a certeza de que, por tudo isso, valeu a pena. […] É muito importante neste momento e faz com que o produtor se sinta incluído e valorizado”, comentou.
Último dia
O último dia de programação da Agrotins ficou marcado pela assinatura do termo de entrega de 11 áreas aquícolas para criação de tilápia no Estado, com potencial de produzir 50 mil toneladas de peixes. “Representando uma rentabilidade, um potencial de aproximadamente R$ 450 milhões. As áreas valem mais de R$ 2 milhões, em todo esse espelho d’água”, avaliou o superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), Lúcio Silva Alfenas. “O brasileiro […] quer consumir mais pescado e o que faltavam eram políticas públicas que incentivassem os nossos produtores para essa atividade que só tem crescido, numa taxa de 5% ou mais ao ano”, acrescentou secretário de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jorge Seif Junior.