Iniciada em julho, a obra da Bacia de Detenção na região da Avenida Castelo Branco (BDN3) está com todas as etapas em andamento e dentro do cronograma de construção. A estrutura faz parte do Parque Nascentes do Neblina e já está 50% concluída. A previsão é que até janeiro de 2025 já esteja em operação.
CINCO BACIAS
O sistema de bacias que atende o curso do Córrego Neblina contempla cinco estruturas semelhantes concebidas para conter e reter água de chuva da região. Duas delas já estão em operação, a que está localizada dentro do Parque Cimba e a que fica no final da Via Norte 1, em frente ao parque. As outras três são a da Av. Castelo Branco, em andamento, e a BDN 1, que será construída próximo à Vila Norte, e a BDN 2, localizada próxima à Vila Goiás.
CONTROLAR E REDUZIR VAZÃO
Coordenador da Unidade de Gerenciamento de Projetos (UPG) das Águas de Araguaína, Cid Forghieri explica que o Córrego Neblina é um dos principais de Araguaína, cortando diversos bairros e recebendo um volume grande de água das chuvas até desaguar no Lago Azul. “E essas bacias terão a missão de controlar e reduzir a vazão e o fluxo da água nesta região durante o período chuvoso, protegendo as regiões mais baixas de eventuais transbordamento e alagamentos”, esclarece.
BDN3 SERÁ A MAIOR
Com investimento de cerca de R$ 11 milhões, financiado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), a bacia da região da Av. Castelo Branco é a maior das cinco que fazem parte do sistema e tem capacidade para receber até 75 milhões de litros de água da chuva.
ATUALIZAÇÃO
O volume de escavações do terreno já superou os 70% e, paralelo à ação, seguem a construção dos diques, muro de gabião, revestimento de talude, extravasor de concreto e a drenagem profunda, que contempla 400 metros de tubulação.
BENEFÍCIOS
O sistema de bacias permitirá reduzir a exposição da população e das propriedades ao risco de inundações; reduzir sistematicamente o nível de danos causados pelas inundações; preservar as várzeas não urbanizadas e os ecossistemas aquáticos e terrestres; minimizar os problemas de erosão e sedimentação; proteger a qualidade ambiental e o bem-estar social; e promover a utilização das várzeas para atividades de lazer e contemplação. A região contemplada pelas bacias também receberá três parques urbanos, novos espaços para o lazer da população e preservação do ecossistema local.