Os secretários da Saúde, Carlos Felinto; de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson; da Controladoria-Geral do Tocantins (CGE-TO), José Humberto Muniz Filho, e o presidente da Companhia Imobiliária de Participações, Investimentos e Parcerias, Aleandro Lacerda, apresentaram na Bolsa de Valores (B3), na sexta-feira, 21, o projeto de parceria público-privada (PPP) para construção, manutenção e gestão administrativa do novo Hospital da Mulher e Maternidade Dona Regina. O evento contou com a participação de empresas do setor de infraestrutura em saúde e outros investidores interessados em participar da licitação, que deve ser realizada no dia 13 de agosto deste ano, também na B3.
PRIORIDADE DA GESTÃO
Durante a abertura do evento, Carlos Felinto ressaltou que o projeto é uma prioridade da gestão e visa proporcionar atenção integral à saúde da mulher nos eixos parto e nascimento, ginecologia, obstetrícia e atenção neonatal. “Tivemos uma participação expressiva do mercado interessado em nossa proposta. A expectativa é alcançar sucesso total na conclusão da licitação, com o propósito de que, em breve, possamos entregar essa grande obra para a nossa sociedade”, afirmou o secretário da Saúde. “Estamos confiantes de que teremos um leilão bem-sucedido, com parceiros que compartilhem o compromisso do nosso governo com a saúde pública e que tragam sua experiência para assegurar a melhor gestão, operação e manutenção do hospital”, acrescentou Thomas Jefferson.
CONCESSÃO DE 30 ANOS
Após a explanação, um espaço para perguntas foi aberto, com a intenção de tirar dúvidas de potenciais investidores e diretamente com a equipe técnica responsável pelo projeto. O evento também permitiu a participação online por meio do sítio eletrônico da TVB3. O contrato da PPP do novo Hospital da Mulher e Maternidade Dona Regina, que se dará na modalidade de concessão administrativa, terá um prazo de 30 anos. Por meio da parceria, a empresa vencedora do certame ficará responsável pela execução do projeto, incluindo construção, manutenção, aquisição de equipamentos e gestão administrativa. Já o corpo clínico, com todas as equipes de profissionais da saúde, permanece sob gerência do Estado.
SEIS VEZES MAIOR QUE O ATUAL DONA REGINA
A nova unidade hospitalar, a ser construída em Palmas em uma área 6 vezes maior do que a atual, terá um aumento de mais de 60% na capacidade de leitos, com possibilidade de expansão ao longo dos anos; e contará com instalações e equipamentos de última geração, incluindo um heliponto. Além disso, também serão contemplados outros serviços fundamentais para a saúde da mulher antes não ofertados, como UTI obstétrica-ginecológica.