Uma reunião entre líderes da Região Norte, a presidente da Agência de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos de Palmas (ARP), Juliana Nonaka, e representantes da concessionária BRK Ambiental foi realizada na terça-feira, 27, tratou sobre mudanças no Plano Municipal de Saneamento Básico da Capital (PMSB), que trata programa os investimentos na área. Associações de Moradores cobram a inclusão de quadras no programa.
Presidente da Associação de Mães Unidas pelo Social (Amus) e membro da Federação das Associações Comunitária de Palmas (Facomp), Cida Glória relatou ao CT que, após pesquisa, constatou que algumas quadras da Região Norte não são contempladas pelo PMSB, o que preocupa, visto a necessidade de altos investimentos no local. Segundo a liderança, o setor Diamante sequer tem acesso à água potável, enquanto outras sete quadras não tratamento de esgoto: 409, 407, 403, 607, 605, 503 e uma parte da 405 Norte.
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“A região norte de Palmas sofre com a falta de investimentos para implantação da rede de esgoto. Grande parte da nossa população não tem o serviço que é garantido pela Constituição Federal e demais legislações brasileiras, abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto”, comenta a presidente da Amus.
Cida Glória relata que o norte da Capital já sofre com a falta de investimento. “É oportuno destacar que esta região está atualmente assolada por inúmeras casos de dengue, zika e doenças relacionadas à escassez de saneamento básico. Solicitamos aos órgãos responsáveis uma construção urgente de rede de capacitação de esgoto em toda região e que também seja incluído PMSB”, reforçou.
ARP
De acordo com a presidente da ARP, Juliana Nonaka, o objetivo da reunião foi receber oficialmente os protocolos de pedidos com as demandas de abastecimento de água e tratamento de esgoto dos representantes de associação dos moradores da região norte de Palmas.
Ao CT, Juliana Nonaka disse que os líderes comunitários temiam que, com as quadras dora do plano, não poderiam receber investimentos nos próximos quatro, o que foi esclarecido. “Eu expliquei que não é assim que funciona. Há possibilidade de se mudar o PMSB de acordo com o crescimento vegetativo da cidade. Só a gente fazer a alteração, com os estudos necessários, para que os investimentos possam ser realizados lá”, afirmou.
Segundo Nonaka, o próximo passo é criar uma força-tarefa para que a administração possa estudar a viabilidade de alteração do plano.
Também presente na reunião, a relações institucionais da BRK Ambiental, Viviane Gurgel, reforçou o compromisso da concessionária em atender os investimentos previstos no PMSB para a cidade. “Tudo o que estiver dentro das normas e das competências do contrato, é interesse da BRK Ambiental executar”, declarou. (Com informações da Secom/Palmas)